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Digno de Nota

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

“A LIBÉLULA NO ÂMBAR” (Diana Gabaldon)


— Lembra-se do voto de sangue que eu fiz a você quando nos casamos?
— Sim, acho que sim. “Sangue do meu sangue, ossos dos meus ossos…”
— “Eu lhe dou meu corpo para que sejamos um só” – ele concluiu…
— Sangue do meu sangue – murmurou – e os ossos dos meus ossos. Você me carrega dentro de você, Claire, e não pode me deixar, não importa o que aconteça. Você é minha, para sempre, quer queira quer não, quer me ame ou não. Minha e eu não a deixarei partir…
— Não – disse, num sussurro –, nem você pode me deixar.
— Não – ele disse, esboçando um sorriso. – Pois tenho mantido o final do juramento também… — “Eu lhe dou meu espírito, até o fim de nossas vidas.”
Pag. 189

"A Libélula No Âmbar", da autora Diana Gabaldon, é o segundo livro da série Outlander. Mais uma vez me tornei refém dessa história espetacular, não há como ser imparcial quando um livro nos envolve tão profundamente. Eu não queria que o livro terminasse, não queria abandonar os personagens com quem compartilhei suas alegrias, conquistas e derrotas. Eu realmente fiquei presa a Jamie e Clairer…
~~~*~~~
(pode conter spoiler para quem não leu o primeiro livro)

Inverness, 1968

Há anos ela escondia a verdade. Claire Randon não falava de seu passado, de sua arrebatadora viagem através de um antigo círculo monolítico e do amor que transcendia as fronteira do tempo. Mas agora, de volta a seu tempo, o momento da revelação havia chegado.
Porém, antes de contar sua história, ela precisava saber…precisa ter certeza sobre os acontecimentos que culminaram em seu regresso.

A batalha de Culloden havia sido um banho de sangue, ela sempre soube que seria assim. Mas Claire precisava descobrir o destino final dos homens de Lallybroch. Claire pediu auxílio ao jovem historiador Roger Wakefield. Ele aceita o desfio e começa a pesquisar sobre os eventos que marcaram a história dos Jacobitas.

Enquanto visitavam o cemitério abandonado de uma antiga paróquia, Claire descobriu algo perturbador. Uma das sepulturas que não deveria estar ali…Desesperada, ela deixa toda a verdade fluir, sua mente retorna ao período mais feliz e conturbado de sua existência.

Paris, 1744

O príncipe Carlos Stuart se encontrava na França, ele almejava formar alianças políticas e econômicas, conseguir o apoio do Rei Luiz XV na retomada do trono da Inglaterra, que se encontrava nas mãos de protestantes. Claire e Jamie sabiam o resultado dessa rebelião, ela estava fadada a fracassar, resultaria em um massacre e deixaria os clãs escoceses em ruinas.
Jamie infiltra-se na aristocracia parisiense e, com o auxílio de Claire, tenta frustrar a causa de Carlos Stuart. Porém, eles terão que enfrentar as intrigas e conspirações da corte, superar as feridas do passado que ainda sangram e salvar um ao outro através de uma paixão avassaladora.
Mas será possível alterar os acontecimentos do futuro? Ou estamos todos fadados aos desígnios do destino? Eles não sabiam a resposta, mas precisavam acreditar e lutar para impedir a morte violenta daqueles que amavam.

Porém a vida ainda lhes reservava muitas tormentas. O demônio que assombrava os sonhos de Jamie, seu inimigo mortal retornaria das profundezas do inferno. A força e lealdade do casal serão testadas, suas vidas marcadas pela guerra e, finalmente, serão forçados a tomarem a decisão mais difícil de suas vidas…
~~~*~~~
É muito difícil, praticamente impossível, pôr em palavras toda a emoção que a leitura me proporcionou. Diana Gabaldon realizou um trabalho primoroso de pesquisa histórica e contextualização dos fatos, onde lugar e tempo, cultura e crenças; estão muito bem relacionados e apresentados ao leitor. A autora conseguiu manter a trama repleta de paixão, aventura e conflitos durante quase 900 páginas, sem perder o fio da meada. Sim, o livro é extenso, porém em nenhum momento me senti entediada ou ansiosa para que tudo se resolvesse rapidamente. Pelo contrário, a cada página virada eu gostaria de ler mais lentamente e saborear palavra por palavra.
A narrativa de Diana Gabaldon é fantástica, e sua história repleta de acontecimentos bem amarrados. Os personagens continuam perfeitamente bem construídos e descritos. A autora trabalha não só o aspecto emocional, como também o psicológico e o impacto de suas escolhas na trajetória dos acontecimentos.

Jamie mudou, perdeu o ar de menino e em muitos momentos sentimos o peso de seus conflitos…sua dor. Jamie é intenso e possui um toque rústico apaixonante. Ele é totalmente dedicado a Claire, seu amor é tão profundo que nos falta o ar. Meu coração quase parava toda vez que Jamie chamava Claire de “Sassenach” e “mo duinne”. Só lendo para sentir o carinho expressado nessas palavras. Jamie é um personagem inesquecível, um verdadeiro sonho.

Claire é inteligente e se adapta facilmente às condições que lhe são impostas. Já se conformou com sua situação e dedica seus esforços a Jamie e à tentar alterar os acontecimentos do futuro. Adoro a personagem, ela é corajosa, decidida e não tem medo de se entregar.

"A Libélula No Âmbar"  é uma leitura inebriante, quando fechei o livro me senti órfã. A série Outlander é para leitores de coração forte, pois nos emocionamos constantemente… choramos, rimos, compartilhamos do ódio, desejo de vingança, ternura, romance e prazer. O livro é tão lindo que chega a doer. Mágico.

Gabaldon, Diana. A Libélula No Âmbar. Rocco, 2006. 896 p. (Outlander, Vol. 2)

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