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Digno de Nota

quarta-feira, 29 de maio de 2013

[Edição Portuguesa] “A CHAVE MALDITA” (James Rollins)

Edição portuguesa
“Atingiremos os nove biliões nos próximos vinte anos. E isso numa altura em que o mundo está a ficar sem terra arável, em que o aquecimento global ameaça a devastação e em que os nossos oceanos estão a morrer.”
~~~*~~
Na África, um acampamento da Cruz Vermelha sofre um ataque brutal. O filho de um senador americano está entre as vítimas do massacre, porém seu corpo foi encontrado com sinais de requintes de crueldade. Em Roma, um atentado na Basílica de São Pedro fere gravemente o Monsenhor Vigor Verona e mata um arqueólogo do Vaticano. Na Universidade de Princeton, um geneticista é encontrado morto em seu laboratório de alta segurança.
Três assassinatos em três continentes possuem uma estranha ligação… Todas as vítimas tiveram suas frontes marcadas a fogo com uma cruz quadripartida, um símbolo pagão.

Esses eventos exigem a intervenção da Força Sigma, mas para investigar os bizarros homicídios a equipe terá que se dividir. O comandante Gray Pierce – acompanhado de Kowalski – parte para Roma logo após ser informado por sua ex-amante, a tenente Rachel Verona, que seu tio fora uma das vítimas do atentado no Vaticano. Porém, ao chegar lá ele tem uma desagradável surpresa... Rachel não está sozinha. Seichan, uma ex-agente de uma organização inimiga – A Guilda, exige participar da investigação. Uma pista encontrada na Basílica de São Pedro conduz o grupo a um enigma que está encerrado num códice medieval.

Enquanto isso, o Diretor Painter Crowe e Monk vão à Noruega investigar o assassinato do filho do senador. O rapaz trabalhava para uma empresa líder no mercado mundial e que faz pesquisas no campo da biogenética cerealífera. Logo, Painter descobre que está no caminho certo, pois alguém está tentando impedir seu avanço. Após sofrer vários atentados, orquestrados por alguém com recursos ilimitados, ele percebe que só há uma possibilidade… a Guilda entrou novamente em ação.

Para vencer a maior ameaça que já conheceu, A força Sigma trava uma corrida contra o tempo para desvendar um mistério que remonta há séculos e desbaratar uma conspiração que visa o controle da humanidade.
~~~*~~
A Chave Maldita é o sexto volume da série Força Sigma de James Rollins. Ah… como eu adoro essa série! A Força Sigma é uma montanha russa do começo ao fim. A cada livro James Rollins arrasta o leitor por uma viagem através do mundo, sempre introduzindo em sua trama mitologia, fatos históricos, arqueologia, ciência e tecnologia.

Uma das características da série, é que Rollins tende a traçar enredos que caminham entre o absurdo e o crível, mas não nesse volume. Aqui, os elementos que beiram a fantasia estão menos pronunciados e a história está mais centrada na ciência e biotecnologia. 
Nessa aventura, a equipe da Força Sigma passa pela Itália, Noruega, interior da Inglaterra e França. O tema central de A Chave Maldita é muito atual, pois gira em torno de pesquisas sobre alimentos geneticamente modificados e a ameaça de um aumento populacional excessivo – explosão demográfica –, o que levaria o mundo a um ponto crítico. Paralelamente, o autor introduz uma misteriosa doença que remonta ao passado histórico da Inglaterra neolítica e à mitologia celta.
À primeira vista a trama pode parecer extravagante, mas os fatos foram tão bem amarrados que eu comprei a ideia. James Rollins diz em sua nota: “Tudo nesse livro é verdadeiro, exceto o que não é.” Então, acredito que cada leitor deva fazer seu próprio julgamento.

O mais envolvente nesse livro, foi a evolução nas relações pessoais entre os personagens. James Rollins conseguiu – em meio a troca de tiros, ameaças de morte e traições – desenvolver suas emoções.
Gray continua sendo o herói “pau pra toda obra”, mas ao lado das duas mulheres de seu passado, ele se mostra mais emotivo. Agora, foi Seichan quem tomou conta do palco. Nunca temos certeza de suas reais intenções, pois ora ela se mostra uma verdadeira megera, ora uma criatura capaz de ter algum sentimento. A Chave Maldita é o primeiro livro que leio onde o diretor Painter Crowe participa da ação em campo. Ele sempre foi um homem de comando e que lida com a burocracia da agência, mas agora Painter mostrou que também é muito bom em combate.

A Chave Maldita foi o título escolhido pelos leitores na enquete de abril. A história é tão eletrizante que se torna impossível largar o livro antes do final.
Vale lembrar que essa é uma edição portuguesa, pois só foram lançados três livros da Força Sigma no Brasil – comentei sobre isso na resenha de O Último Oráculo. Realmente é uma pena que a maioria dos fãs não terá acesso à edição em português desse livro.

Rollins, James. A Chave Maldita. Difel, 2010. 400 p. (Força Sigma. Vol. 6)
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