"Eu sou o inverno"
"A maior alegria que um homem pode ter é conquistar seus inimigos e persegui-los. Montar seus cavalos e tomar suas posses, ver o rosto de seus entes queridos cobertos de lágrimas e apertar nos braços suas mulheres e suas filhas."
-Gêngis Khan
O Lobo Das Planícies é o primeiro livro da série "O Conquistador" escrita por Conn Iggulden. Foi a minha estreia com o autor, e em poucas palavras eu o descrevo - Fascinante. Adoro romances históricos bem escritos, com uma pesquisa profunda e personagens cativantes, e este livro possui tudo isso e muito mais.
Gêngis Khan foi um conquistador e imperador mongol, nascido com o nome de Temujim. Ainda jovem, enfrentou a rejeição de sua família por seu próprio clã, mas voltaria para conquistar sua liderança, vencer seus rivais de clãs distintos e unificar os povos mongóis sob seu comando. Estrategista brilhante, criou táticas de guerra revolucionárias para as batalhas nas estepes. Seu exército era disciplinado, temido e impiedoso.
Temujim não era cruel, mas era implacável com seus inimigos. Era conhecido por seus amarelos e assustadores "olhos de gato", pela sua capacidade de suportar o calor e o frio, e era indiferente aos ferimentos. Tinha domínio completo do próprio corpo em termos de resistência.
A história tem inicio quando Temujim está com 12 anos, nesta idade ele já se mostra um garoto destemido, inteligente e valoroso. Valores estes, que não se encaixam nos padrões de hoje, sua conduta moral e percepção de certo e errado foram moldados com base nas necessidades de sobrevivência da época.
Percebemos que a ordem nas planícies mongóis era matar ou morrer, saquear ou sucumbir no inverno rigoroso. A rotina era difícil, e os homens e mulheres se tornavam duros.
Temujim é o segundo filho de Yesugei, Cã da tribo dos lobos, um líder rijo e exímio guerreiro. Sua adolescência não é das mais tranquila, a disciplina imposta pelo seu pai é rígida e frequentemente há guerras entre as tribos. A convivência com seus quatro irmãos é harmônica, mas entre eles sempre há o espírito da competição e uma certa rixa camuflada. Quem será o próximo Cã?
Ele nasceu segurando sangue em sua mão direita. Caminhará com a morte durante toda a sua vida.
Para sua mãe, isso era um mau presságio, mas para o Cã dos lobos, Yesugei, isso era um bom sinal . A morte é sua companheira, ele será um grande guerreiro.
O que os espíritos diriam?
Yesugei jogou os ossos e seus medos se foram - Ele será um grande cavaleiro. Conquistará sobre um cavalo.
Seu nome será Temujim. Ele será ferro.
Num dia de primavera de seu décimo segundo ano, Temujim competia com seus irmãos sobre um cavalo. A vida na tribo dos lobos era dura, muito trabalho a ser feito, mas os filhos do Cã conseguiam tempo para as brincadeiras.
Mas neste dia, o desejo de agradar ao pai levou Temujim e seus irmãos até o morro vermelho. Avistaram uma águia, símbolo de força para as tribos. O cã dos lobos ficaria orgulhoso e feliz se eles conseguissem um filhote para ser treinado. O espírito de competição e disputa dos irmãos os levaram a uma escalada perigosa.
Quem será o filho que conseguirá presentear Yesugei com a águia?
Temujim não era o mais ágil ou o mais forte, mas com certeza era o mais inteligente. Ele alcançou o ninho e para sua surpresa haviam dois filhotes de águia. Inocente, ele pensou - quem sabe o cã não me deixa ficar e treinar a águia menor?
Porém, o Cã, o considerava apenas um garoto, e deu a águia para seu fiel guerreiro e amigo, Eeluk. O ódio e a mágoa brotaram no coração de Temujim, seu pai não o via como um guerreiro e futuro Cã.
Sua recompensa foi ser enviado para outra tribo, os Olkhun'ut, escolheria uma esposa e ficaria lá durante um ano. Seu pai o acompanhou na viagem, e escolheu Borte para ser sua mulher, quando ela sangrasse iria viver entre os lobos.
Mas os dias de Temujim entre os Olkhun'ut foram breves. Um guerreiro de sua tribo foi busca-lo, seu pai estava morrendo. Yesugei foi atacado pelo clã dos tártaros, matou seus inimigos, mas sofreu um ferimento mortal.
Após a morte de seu pai, aquele que outrora fora uma amigo fiel e um companheiro de guerra implacável do Cã, Eeluk, traiu os herdeiro de Yesugei.
Toda sua família foi abandonada nas gélida planícies para sucumbir ao rigoroso inverno. Mas Temujim e seus irmão não permitiriam que isso acontecesse. Iriam sobreviver.
Lutaram contra a neve, a fome e até mesmo contra seu próprio sangue. Venceram, e agora chegara a hora da vingança.
Percebeu que a divisão do povo mongol em clãs era seu maior inimigo. Iria uni-los novamente.
Mas para isso...A terra deveria ser regada com sangue.
Em pouco tempo um exercito de desgarrados estava sob o comando de Temujim. Uma nova era estava por começar.
Em breve ele se tornaria o grande conquistador, o Cã do mar de capim: Gêngis Khan
O autor fez uma pesquisa de campo na Mongólia, conheceu a paisagem, o clima, os moradores locais, a cultura e os hábitos, e isso transparece nas descrições ricas em detalhes. Ele expõe o lado mais sombrio do ser humano, onde o desejo de poder, a cobiça e a inveja, nos tornam irracionais.
Mostra que na luta pela sobrevivência não há regras, açoitados pela fome e pelo frio, com o desejo de se agarrar à vida e a dor a flor da pele, o homem se esquece de seus princípios mais básicos.
Mas não encontramos só flagelo e crueldade em O lobo das Planícies, temos a oportunidade de acompanhar uma história de amor fraternal, amizade, companheirismo, dedicação, confiança e lealdade incondicional por um garoto que é um líder nato.
A leitura é tão prazerosa que flui rapidamente, e o único esforço que fiz foi para largar o livro.
O lobo das planícies é um épico militar que não sairá mais de minha estante.
A história tem inicio quando Temujim está com 12 anos, nesta idade ele já se mostra um garoto destemido, inteligente e valoroso. Valores estes, que não se encaixam nos padrões de hoje, sua conduta moral e percepção de certo e errado foram moldados com base nas necessidades de sobrevivência da época.
Percebemos que a ordem nas planícies mongóis era matar ou morrer, saquear ou sucumbir no inverno rigoroso. A rotina era difícil, e os homens e mulheres se tornavam duros.
Temujim é o segundo filho de Yesugei, Cã da tribo dos lobos, um líder rijo e exímio guerreiro. Sua adolescência não é das mais tranquila, a disciplina imposta pelo seu pai é rígida e frequentemente há guerras entre as tribos. A convivência com seus quatro irmãos é harmônica, mas entre eles sempre há o espírito da competição e uma certa rixa camuflada. Quem será o próximo Cã?
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Ele nasceu segurando sangue em sua mão direita. Caminhará com a morte durante toda a sua vida.
Para sua mãe, isso era um mau presságio, mas para o Cã dos lobos, Yesugei, isso era um bom sinal . A morte é sua companheira, ele será um grande guerreiro.
O que os espíritos diriam?
Yesugei jogou os ossos e seus medos se foram - Ele será um grande cavaleiro. Conquistará sobre um cavalo.
Seu nome será Temujim. Ele será ferro.
Num dia de primavera de seu décimo segundo ano, Temujim competia com seus irmãos sobre um cavalo. A vida na tribo dos lobos era dura, muito trabalho a ser feito, mas os filhos do Cã conseguiam tempo para as brincadeiras.
Mas neste dia, o desejo de agradar ao pai levou Temujim e seus irmãos até o morro vermelho. Avistaram uma águia, símbolo de força para as tribos. O cã dos lobos ficaria orgulhoso e feliz se eles conseguissem um filhote para ser treinado. O espírito de competição e disputa dos irmãos os levaram a uma escalada perigosa.
Quem será o filho que conseguirá presentear Yesugei com a águia?
Temujim não era o mais ágil ou o mais forte, mas com certeza era o mais inteligente. Ele alcançou o ninho e para sua surpresa haviam dois filhotes de águia. Inocente, ele pensou - quem sabe o cã não me deixa ficar e treinar a águia menor?
Porém, o Cã, o considerava apenas um garoto, e deu a águia para seu fiel guerreiro e amigo, Eeluk. O ódio e a mágoa brotaram no coração de Temujim, seu pai não o via como um guerreiro e futuro Cã.
Sua recompensa foi ser enviado para outra tribo, os Olkhun'ut, escolheria uma esposa e ficaria lá durante um ano. Seu pai o acompanhou na viagem, e escolheu Borte para ser sua mulher, quando ela sangrasse iria viver entre os lobos.
Mas os dias de Temujim entre os Olkhun'ut foram breves. Um guerreiro de sua tribo foi busca-lo, seu pai estava morrendo. Yesugei foi atacado pelo clã dos tártaros, matou seus inimigos, mas sofreu um ferimento mortal.
Após a morte de seu pai, aquele que outrora fora uma amigo fiel e um companheiro de guerra implacável do Cã, Eeluk, traiu os herdeiro de Yesugei.
Toda sua família foi abandonada nas gélida planícies para sucumbir ao rigoroso inverno. Mas Temujim e seus irmão não permitiriam que isso acontecesse. Iriam sobreviver.
Lutaram contra a neve, a fome e até mesmo contra seu próprio sangue. Venceram, e agora chegara a hora da vingança.
Percebeu que a divisão do povo mongol em clãs era seu maior inimigo. Iria uni-los novamente.
Mas para isso...A terra deveria ser regada com sangue.
Em pouco tempo um exercito de desgarrados estava sob o comando de Temujim. Uma nova era estava por começar.
Em breve ele se tornaria o grande conquistador, o Cã do mar de capim: Gêngis Khan
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Conn Iggulden descreve os estilo de vida nômade de forma crua, nos apresenta um mundo onde o desejo de vingança foi o gatilho para a ascenção do grande conquistador. Sua força de vencer, de fazer justiça a sua família o tornou temido e também odiado.O autor fez uma pesquisa de campo na Mongólia, conheceu a paisagem, o clima, os moradores locais, a cultura e os hábitos, e isso transparece nas descrições ricas em detalhes. Ele expõe o lado mais sombrio do ser humano, onde o desejo de poder, a cobiça e a inveja, nos tornam irracionais.
Mostra que na luta pela sobrevivência não há regras, açoitados pela fome e pelo frio, com o desejo de se agarrar à vida e a dor a flor da pele, o homem se esquece de seus princípios mais básicos.
Mas não encontramos só flagelo e crueldade em O lobo das Planícies, temos a oportunidade de acompanhar uma história de amor fraternal, amizade, companheirismo, dedicação, confiança e lealdade incondicional por um garoto que é um líder nato.
A leitura é tão prazerosa que flui rapidamente, e o único esforço que fiz foi para largar o livro.
O lobo das planícies é um épico militar que não sairá mais de minha estante.
Embora não faça meu estilo, dá para perceber pela sua resenha que a leitura é marcante e que o leitor que gosta do tema irá ter uma excelente leitura.
ResponderExcluirbjos
Eu gosto de livros assim, parece ser bom ^.^
ResponderExcluirBeijos!
Cel,
oi amiga!!
ResponderExcluirPelo jeito o livro é muito bom...adorei a dica.
beijos
Hérida, O Lobo das Planícies é um dos meus livros prediletos! Estou com o segundo volume aqui em casa, mas kd tempo para ler???
ResponderExcluirbjks
Nossa, muito diferente dos livros que estou lendo agora, mas gostei. Bom, eu adoro épico, e esse parece ser muito bom, apesar de que pela resenha ele me pareceu ser um livro bem forte, cheio de pontos altos. Com certeza vou procurar. ;)
ResponderExcluirEi Hérida,
ResponderExcluirNossa parecer ser muito bom mesmo, adorei o estilo do livro, ainda não conhecia o autor.
Vamos ver se consigo ler na minha pilha gigante rs
bjoo
Oi Hérida, sempre tive curiosidade com esse livro. E finalmente alguém fez uma resenha (ótima por sinal) do livro =)
ResponderExcluirTá na lista...
bjssss
Lili
Gostei muito a resenha... vou colocar o livro na listinha.
ResponderExcluirParece ser muito bom mesmo.
bjss
Tem selinho pra vc no meu blog!
ResponderExcluirBeijinho!
Adorei sua resenha sobre o livro, parece ser muito interessante...
ResponderExcluirÉ a primeira que leio sobre ele... muito bem escrita...
beijos,
Dé...
Estou lendo este livro, e estou gostando muito!
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog !
Sou apaixonado por livros em série, e esse primeiro volume da série de Conn Iggulden é simplesmente perfeito! Estou ansioso para ler "Os senhores do arco".
ResponderExcluirO maior problema em ler livros épicos é que quando você tenta pesquisar sobre o protagonista da historia acaba se deparando com spoilers. Isso me irrita um pouco -qs
Ótima livro, rico em detalhes, além de ser a mais pura realidade, li e recomendo.
ResponderExcluiruauuuuuuuuuuuuu ^_^.
ResponderExcluirÓtima resenha. Adoro romances históricos e estou doida pra ler este livro, na verdade já o tenho, comprei na Bienal e até consegui um autógrafo do autor XD
ResponderExcluirMas ainda não tive tempo pra ler.
após le o imperador conn iggulden outro romance historico com a historia de julio cesar estou ancioso para começar a ler essa obra tambem
ResponderExcluirdou meus parabéns por sua resenha que ficou excelente