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Digno de Nota

sexta-feira, 8 de março de 2013

“LUA DE MEL” (James Patterson)

“A vida real de uma pessoa é quase sempre a vida que essa pessoa não leva.”
p. 24
~~~*~~~
Nora Sinclair é uma mulher linda, sexy e muito competente. Design de interiores bem-sucedida, Nora mora em um loft de cobertura e leva uma vida repleta de pequenos luxos. Mas ela quer mais. Quando seu namorado – o rico e atraente Connor Brown – a pede em casamente, ela percebe que sua vida está a um passo de se tornar ainda mais perfeita.

Porém, uma semana depois de ficarem noivos, Connor morre por uma parada cardíaca. O fato de um administrador de fundos de investimentos, de apenas 42 anos, morrer subitamente não causa espanto, já que ele poderia levar uma vida estressante e dedicada ao trabalho. O estranho, é que Connor é o segundo homem na vida de Nora Sinclair que morre por um colapso cardíaco.

A semelhança entre as mortes desperta o interesse do FBI, e o agente John O’Hara é designado para investigar o caso. Sagaz, irônico, e com um ar travesso, O’Hara está determinado a desvendar o que Nora esconde por trás de sua fachada sensual. Ele sabe que as coisas nem sempre são o que parecem.

Disfarçado, O’Hara se aproxima de Nora Sinclair. Mas sua primeira descoberta é que Nora não é simplesmente uma sedutora… Ela domina seus homens. Quanto mais próximo da verdade, mais O’Hara se perde nos encantos de Nora. Ele não tem mais certeza se está em busca da verdade, ou se virou prisioneiro de uma atração fatal…
~~~*~~~
Lua de Mel – primeiro livro da série homônima de James Patterson e Howard Roughan – foi uma leitura rápida e divertida. Com um texto dinâmico, linguagem escrita concisa e capítulos curtos… a leitura voa. O autor não se estende em descrições desnecessárias.

Uma das características dos enredos de Patterson, que tornam a história mais simples de ser acompanhada, é o fato de o autor não esconder quem é seu assassino. Desde o início, o leitor tem conhecimento de quem é o criminoso da trama. Resta saber, como ele será pego. É nesse ponto que reside todo o suspense da história e a ação fica por conta da emoção da caçada. Lua de Mel não foge à regra, pois fiquei colada em suas páginas até o último ponto final. Não porque a história seja altamente desafiante, mas porque Patterson tem uma capacidade incrível de manter o leitor entretido.

Dois personagens se destacam em Lua de Mel. Primeiramente temos Nora Sinclair, uma mulher linda e sedutora, mas que vive sob um manto de segredos. Paralelamente, conhecemos John O’Hara, um agente do FBI que está investigando uma série de mortes suspeitas. Os pontos de vista desses personagens se intercalam ao longo do livro. Sendo que, os capítulos de Nora são narrados em terceira pessoa – o que confere um certo ar de distanciamento –, e os capítulos de O’Hara são narrados em primeira pessoa. Gostei dessa alternância no tempo verbal, pois assim que “batia o olho” já sabia quem seria o narrador da vez.
Não posso deixar de comentar sobre “O Turista”, um personagem misterioso cuja identidade é mantida em segredo durante um bom tempo. Quando descobri de quem se tratava, levei uma baita surpresa. A sensação de espanto foi deliciosa, pois estava tão distraída com as reviravoltas da história que não percebi o óbvio. rsrs

Minha crítica vai para o desfecho da trama…achei corrido, pouco desafiador e morno. O único elemento que poderia surpreender o leitor, foi apresentado de uma forma pouco aguçada. Uma pena, pois esperava um final menos previsível.

Lua de Mel é perfeito para quem procura um thriller policial leve, que não exija um poder de dedução elevado e divertido.

Patterson, James.Lua de Mel. Arqueiro, 2013. 224 p. (Lua de Mel, Vol.1)
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