Howard Allen Frances O´Brien,
ou Anne Rice, como ficou conhecida, nasceu em 1941, na cidade
de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Ainda jovem decidiu trocar
seu nome para Anne.
Anne Rice desde a infância,
sentia-se diferente das outras crianças, nunca se encaixando
em expectativas sociais. Sua imaginação desenvolveu-se
e populou um mundo de fantasias, usando vários elementos
de mistério e sobrenatural. Cresceu na vizinhança
de Garden District, e suas casas de época e ambientação
soturna, foram grandes inspiradores para os cenários de
seus futuros livros.
Muito
jovem foi exposta à tragédias da vida, perdendo
sua mãe Katherine, dependente alcoólica, aos
14 anos de idade. Dois anos mais tarde seu pai se casa novamente
e a família se muda para a cidade de Richardson,
no Texas, onde conheceria seu futuro marido, o poeta e pintor
Stan Rice.
Aos 20 anos, Anne escreve suas
primeiras histórias, com temas sobre sexo e erotismo, que
na época a fascinavam.
Seu livro de maior sucesso é "Entrevista com o vampiro". Recusado na primeira tentativa
de publicação, em 1974, acabou saindo dois anos
depois, pela editora Knopf, que até hoje publica os livros
da autora. Anne relata que
escreveu o livro em poucas semanas, após a morte de sua filha Michele, de cinco anos de idade, vítima de leucemia. No livro, Anne retrata sua filha
na personagem Claudia de 6 anos de idade, que é forçada
a viver eternamente como criança, após virar vampira. Sua série de maior sucesso é a Crônicas Vampirescas, entretanto eu sou apaixonada pelas Bruxas Mayfair.
Geralmente os
personagens sobrenaturais que cria, procuram por sua identidade
numa espécie de "subcultura vampírica"
que mescla morte e sexualidade. Ela invariavelmente apresenta
seus vampiros como indivíduos com suas paixões,
teorias, sentimentos, defeitos e qualidades como os seres humanos,
mas tendo que lutar pela sua sobrevivência através
do sangue de suas vítimas e sua própria existência,
que para alguns deles, é um fardo a ser carregado através
dos milênios. São temas também desses romances
o homossexualismo, o ateísmo, a imortalidade, a vaidade
e as relações entre o bem e o mal.
Em Cristo Senhor: a Saída do Egito, Rice despede-se dos seus temas habituais para escrever um retrato curioso de um Jesus aos sete anos de idade, partindo do Egito com a família, para voltar para sua casa em Nazaré.
Porém, em 2010, a autora reconsiderou sua postura religiosa. Rice anunciou em sua conta do Faceboook que havia abandonado o cristianismo. Ela disse que se recusava a ser “antigay (...) e antifeminista” e ainda “anticontrole artificial de natalidade”. “Em nome de (...) Cristo, eu deixo o cristianismo e de ser cristã. Amém”, completou.
Anne Rice
é considerada a rainha do romance gótico erótico. Em outros gêneros, Rice
usou pseudônimos como o de Anne Rampling em romances
mais comerciais: Exit to Eden (1985) e Belinda
(1986), e o de A.N. Roquelaure na Trilogia Erótica - Os desejos da Bela Adormecida, A punição da Bela e A libertação da Bela - na qual reconta a fábula da
Bela Adormecida sob uma ótica sadomasoquista.
Durante anos, Rice,
escreveu adotando uma postura "não religiosa". Porém, após a morte de
seu marido, a autora anunciou sua fé renascida em Cristo e que deixaria
de escrever sobre seres sobrenaturais - vampiros, bruxas e afins - para
se dedicar a outros gêneros literários.
Em Cristo Senhor: a Saída do Egito, Rice despede-se dos seus temas habituais para escrever um retrato curioso de um Jesus aos sete anos de idade, partindo do Egito com a família, para voltar para sua casa em Nazaré.
Porém, em 2010, a autora reconsiderou sua postura religiosa. Rice anunciou em sua conta do Faceboook que havia abandonado o cristianismo. Ela disse que se recusava a ser “antigay (...) e antifeminista” e ainda “anticontrole artificial de natalidade”. “Em nome de (...) Cristo, eu deixo o cristianismo e de ser cristã. Amém”, completou.
Assim, Anne Rice voltou a escrever romances sobrenaturais. Sua ultima obra - "The Wolf Gift" - fala sobre um jovem jornalista de São Francisco que é mordido e vira um lobisomem. Leia a entrevista que a Folha de São Paulo fez com a autora sobre seu novo livro, Aqui.
O leitor geralmente enfrenta uma relação de
amor e ódio com a narrativa de Anne Rice. Eu faço parte dos fãs que
adoram. A Aline do blog Escrevendo Loucamente, publicou um post muito
interessante sobre a autora que vale a pena ser lido. Corram lá e
descubram "5 motivos para ler Anne Rice".