Paul Sussman - autor best-seller de thrillers de suspense, jornalista e arqueólogo -, cujos romances foram descritos como "uma resposta inteligente ao O Código Da Vinci", morreu inesperadamente em maio de 2012 de um aneurisma roto aos 45 anos.
Nascido em Beaconsfield, em Julho de 1966, Paul Nicholas Sussman era o único filho de Stanley, vendedor de roupas íntimas femininas, e Sue, uma atriz que se tornou psicanalista. Depois de alguns anos em Hampstead a família mudou-se para Northwood no noroeste de Londres.
Depois de se formar pela Universidade de Cambridge, mergulhou numa variedade de empregos e encarnações.
Quase se juntou MI6 - felizmente para a segurança nacional não o fez, diz o autor -, trabalhou como coveiro na França, vendeu charutos em Harrods e excursionou pela Europa. Apesar de tudo isso, no entanto, houve duas constantes em sua vida - escrever e arqueologia.
Sua carreira de escritor profissional começou com na Revista Big Issue. Trabalhou na revista durante sete anos, também como freelancer para o Guardian, Independent, Evening Standard, Daily Express e CNN.com, antes de seu amor pela arqueologia.
Sua obsessão pela arqueologia começou quando sua tia Joan o levou para ver a exposição de Tutankhamon, no Museu Britânico.
Juntamente com o jornalismo, e, ocasionalmente, em sobreposição a ele, trabalhou extensivamente como arqueólogo de campo, principalmente no Egito.
Sussman trabalhou durante muitos anos como arqueólogo de campo num projeto denominado "Amarna Royal Tombs", no Vale dos Reis. Entre outros achados, Sussman descobriu os únicos itens de jóias faraônicas escavados no vale desde a descoberta da tumba de Tutankhamon em 1922.
Sussman trabalhou durante muitos anos como arqueólogo de campo num projeto denominado "Amarna Royal Tombs", no Vale dos Reis. Entre outros achados, Sussman descobriu os únicos itens de jóias faraônicas escavados no vale desde a descoberta da tumba de Tutankhamon em 1922.
Daí em diante, a paixão de Sussman pela arqueologia e escrita, adicionado a uma paixão pela política do Oriente Médio e assuntos atuais, foram fundidas em seu romance de estréia O Exército Perdido de Cambises (2002), que tece a história inexplicável do desaparecimento 523 d.C de um exército persa no Saara, com a investigação conduzida pelo inspetor Yusuf Khalifa da polícia de Luxor em três assassinatos aparentemente não relacionados e as políticas explosivas do Egito moderno. O livro foi descrito por um crítico: "tão complexo como uma sala de espelhos e quase tão emocionante como uma ameaça de morte."
Com vendas globais de mais de dois milhões de exemplares, seus três primeiros livros foram traduzidos para 33 idiomas.
Com vendas globais de mais de dois milhões de exemplares, seus três primeiros livros foram traduzidos para 33 idiomas.
Seu último thriller - "The Labyrinth of Osiris" - foi publicado apenas algumas semanas depois de sua morte. É o quarto volume de uma série de thrillers ambientados no Oriente Médio, como pano de fundo o passado antigo da região.
Para quem ainda não conhece as obras de Sussman, já foram publicados no Brasil três livros de sua autoria - o primeiro pela editora Record e os outros pela Bertrand Brasil. Li todos e me tornei fã do autor. Para que gostam de thrillers de suspense, Paul Sussman é leitura obrigatória!
Fonte: Paul Sussman, CNN, The Guardian, The Independent
Para quem ainda não conhece as obras de Sussman, já foram publicados no Brasil três livros de sua autoria - o primeiro pela editora Record e os outros pela Bertrand Brasil. Li todos e me tornei fã do autor. Para que gostam de thrillers de suspense, Paul Sussman é leitura obrigatória!
Fonte: Paul Sussman, CNN, The Guardian, The Independent