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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

[Conheça o Autor] CHRISTIAN JACQ... e a terra dos faraós.

Fonte
Christian Jacq nasceu em Paris (Françca), em 28 de abril de 1947. Romancista histórico e um dos mais conhecidos egiptólogos do mundo. Se apaixonou pelo Antigo Egito com a idade de treze anos pela leitura de três volumes da história da civilização do Antigo Egito de Jacques Pirenne. 

Casou-se muito jovem, aos 17 anos, e sua viagem de núpcias foi para o Egito, onde visitou o sítio arqueológico do antigo Memphis. 
Começou a estudar filosofia, mas sua paixão pelo Egito levou-o a concentrar-se em arqueologia e egiptologia, culminando com o título de doutorado em Sorbonne: Le Voyage dans l'autre monde selon l'Egypte ancienne. A maioria de sua produção literária é encenada no Antigo Egito. Além de seus romances, ele também publicou muitos livros acadêmicos. 

A sua carreira de escritor, que se iniciou aos 21 anos, segue duas linhas narrativas: uma de autor moderno e outra de romancista histórico. O egiptólogo gosta de afirmar que teve êxito literário por unir o universo novelista com a história egípcia.
Suas primeiras obras publicadas foram sérias, histórias ojetivas que lhe valeram o reconhecimento da Academia Francesa. Suas obras de ficção não receberam muita atenção da crítica no início, e quando o fizeram muitas vezes foram descartadas como romances potboilers. Jacq perseverou, no entanto, decidido a compartilhar o entusiasmo e a admiração que sentia pelo Egito, com uma audiência tão vasta quanto possível.

Prolífico em seu campo, Christian Jacq publicou mais de cinquenta romances, incluindo diversas monografias na área da egiptologia, e foi traduzido para vários idiomas. Seu primeiro sucesso comercial foi o livro "Champollion, o egípcio", publicado em 1987, mas seus maiores sucessos foram uma pentalogia sobre o Faraó Ramsés II, de quem é um admirador confesso.

Em todos os seus romances há uma mistura hábil de ficção e história, com o cuidado meticuloso com o ambiente do período, mostrando aspectos desconhecidos da vida cotidiana no Egito dos faraós que atrai o público, tanto os leitores que procuram conhecimento acadêmicos quanto aqueles que desejam desfrutar de um romance de aventura.
Christian Jacq escreveu sob vários pseudônimos ao longo de sua carreira literária: JB. Livingstone, Christopher Carter e Celestine Valois, para citar os mais conhecidos.

Ele e sua falecida esposa fundaram o Instituto Ramsés, que se dedica a criar descrições fotográficas do Egito para a preservação de sítios arqueológicos em perigo. De fato, o Instituto conta com a maior coleção de fotografias do Antigo Egito, entre doze e quinze mil, com o projeto de reunir mais de cem mil. Atualmente, o autor reside em Genebra, na Suíça, e alguns de seus livros foram traduzidos para o português: A rainha do sol (1999), A sabedoria viva do antigo Egito (2000), Pedra da luz: Nefer,o silencioso (2000), As egípicias (2002), A lei do deserto (1996), O Egito dos grandes faraós (2007), Ramsés(em 4 volumes, 2008)  dentre outros lançados pela Bertrand Brasil
 
Plavras do autor:

"Penso, da mesma forma, que o grande público adora ler romances nos quais a história é filha da História. Minha carreira de pesquisador e de egiptólogo sobrevive e é paralela à de romancista, até o ponto em que os universos do romancista e do egiptólogo se unem! ... Sendo escritor por vocação e há muito tempo, penso que existiria como tal. Mas indiscutivelmente foi o casamento amoroso com o Egito que me trouxe esse contato com o grande público". Christian Jacq
 
"Existem várias etapas na elaboração e no nascimento de uma obra. Tenho sempre vários projetos na cabeça e deixo-os maturar, sempre prosseguindo em pesquisas, tanto in loco quanto em museus ou por meio de publicações científicas. Dessa forma, quando um desses projetos se impõe com maior força, eclipsa os demais. Os acontecimentos se dão quase sempre no Egito, em locais como Deir el-Médineh, de A pedra da luz, quando o de desejo de redigir sua epopéia se afirma. Chega, então, o tempo de construir, arquitetar o livro, encontrar os personagens, falar com minha mulher, empreender pesquisas aprofundadas sobre tal ou qual ponto detalhado. Essa fase de reconhecimento é acompanhada dos primeiros ensaios de redação, seguidos de um longo e lento trabalho de colocar forma nesse hábito solitário, bem conhecido dos escritores. Solidão rigorosa e necessária para que a mão do escriba possa fazer viver múltiplos destinos". Christian Jacq
 


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