O fedor da morte pairava no ar, temperando a horrível verdade sobre os seres humanos. Como eram curtas as suas vidas. E frágeis. Eram como bonecos de papel em nosso meio, transformando-se em cinzas num piscar de olhos. Quantos eu tinha visto chegarem e partirem em mais de um milênio?
Quantos eu vira passarem a infância aos cabelos brancos e à morte?
p. 219
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(pode conter spoiler para quem não leu o livro anterior - A Canção do Súcubo)
Georgina Kincaid é um súcubo, um demônio inferior que passará a eternidade seduzindo, realizando as fantasias secretas e se alimentando da energia vital dos homens. Sexy, ardente e ousada… Georgina não sente prazer na corrupção de almas, mas faz parte de sua natureza levar os homens à perdição.
Apesar de tentar levar uma vida normal, como um humano comum, sua vida se torna cada vez mais complicada. Realizou seu desejo, conquistar Seth Mortensen, mas logo descobriu como um sonho pode facilmente virar um pesadelo. Conseguiu o namorado que buscou durante séculos, compreensivo e amoroso, mas nunca poderia se entregar a ele. Qualquer toque mais ousado, drenaria a essência vital de Seth, abreviando sua vida. Georgina se recusava a deixar que seus instintos causassem danos ao homem que ama.
Apesar de tentar levar uma vida normal, como um humano comum, sua vida se torna cada vez mais complicada. Realizou seu desejo, conquistar Seth Mortensen, mas logo descobriu como um sonho pode facilmente virar um pesadelo. Conseguiu o namorado que buscou durante séculos, compreensivo e amoroso, mas nunca poderia se entregar a ele. Qualquer toque mais ousado, drenaria a essência vital de Seth, abreviando sua vida. Georgina se recusava a deixar que seus instintos causassem danos ao homem que ama.
Contudo, apesar dos obstáculos, Georgina e Seth estão determinados a ficarem juntos… mesmo que jamais possam saciar o desejo que os consome.
Mas não é apenas sua vida amorosa que está tirando seu sono. Seu amigo de trabalho, Doug, está agindo de forma estranha e Georgina sente que há uma força sobrenatural envolvida. Para complicar ainda mais, seu melhor amigo imortal, Bastien, um íncubo danado de sensual e irresistível, pede sua ajuda em um trabalho que parece impossível.
Com todos esses problemas, Georgina descobrirá que a imortalidade não a protege do sofrimento. O amor é algo avassalador… que extasia e machuca.
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O Poder do Súcubo é o segundo volume da série Georgina Kincaid escrita pela autora Richelle Mead. Nessa sequência, nossa protagonista está vivendo um momento conturbado. Está apaixonada por um humano, no entanto não pode se entregar aos prazeres da carne. rsrs
Georgina é um demônio que vive de sexo, mas que deseja ardentemente ser humana. Tenta, dentro do possível, levar uma vida próxima do normal – trabalha em uma livraria, frequenta lugares comuns e possui amigos e namorado humanos. Mas está amarrada a suas necessidades como súcubo - drenar a energia vital dos homens. Assim, quando decide levar adiante seu namoro com Seth Mortensen, ela está ciente de que nenhum contato físico, sexual, poderá ocorrer entre os dois.
Georgina é um demônio que vive de sexo, mas que deseja ardentemente ser humana. Tenta, dentro do possível, levar uma vida próxima do normal – trabalha em uma livraria, frequenta lugares comuns e possui amigos e namorado humanos. Mas está amarrada a suas necessidades como súcubo - drenar a energia vital dos homens. Assim, quando decide levar adiante seu namoro com Seth Mortensen, ela está ciente de que nenhum contato físico, sexual, poderá ocorrer entre os dois.
Bem, isso pode ser muito difícil e doloroso, principalmente para uma mulher que está sempre com a libido à flor da pele, se alimenta de sexo e possui todos seus sentidos e instintos voltados para isso. Então, é nesse ponto que concentro minhas críticas.
Se já é quase impossível para os simples mortais, homens e mulheres apaixonados, levarem um relacionamento sem nenhum contato físico – nem um simples beijo – imagine para um súcubo? Achei um pouco forçado colocar um súcubo nessa situação. Sem falar que não convence uma criatura que “respira” sexo ficar com o namorado apenas de mãos dadas, comendo pipoca na frente da TV ou jogando palavras cruzadas. Para mim, o casal é totalmente incompatível e o relacionamento está fadado ao fracasso.
Mas não pense que não há cenas sensuais e de sexo na história. Não se esqueçam que Georgina é um súcubo, seduzir reles mortais e dormir com estranhos faz parte de sua rotina. Agora, Seth, foi um verdadeiro banana. Homem sem atitude, sem ardor, sempre se mostrando compreensivo e amigável. Pacato demais, parado demais… broxante demais.
Particularmente, o que me atrai nos romances sobrenaturais, é a liberdade que o autor tem em trabalhar o bem e o mal em seus personagens. Acho interessante mostrá-los como criaturas com alguma consciência moral e emoções, porém o lado sombrio também precisa estar lá. É esse conflito entre certo e errado que deixa o gênero interessante. Porém, isso não acontece aqui, Richelle Mead traçou seus personagens de maneira um tanto unilateral. O mal sempre fica a cargo do vilão. Para uma história repleta de criaturas a serviço do mal – vampiros, demônios, duendes, súcubos, íncubos e o escambau – é tudo muito certinho.
Se já é quase impossível para os simples mortais, homens e mulheres apaixonados, levarem um relacionamento sem nenhum contato físico – nem um simples beijo – imagine para um súcubo? Achei um pouco forçado colocar um súcubo nessa situação. Sem falar que não convence uma criatura que “respira” sexo ficar com o namorado apenas de mãos dadas, comendo pipoca na frente da TV ou jogando palavras cruzadas. Para mim, o casal é totalmente incompatível e o relacionamento está fadado ao fracasso.
Mas não pense que não há cenas sensuais e de sexo na história. Não se esqueçam que Georgina é um súcubo, seduzir reles mortais e dormir com estranhos faz parte de sua rotina. Agora, Seth, foi um verdadeiro banana. Homem sem atitude, sem ardor, sempre se mostrando compreensivo e amigável. Pacato demais, parado demais… broxante demais.
Particularmente, o que me atrai nos romances sobrenaturais, é a liberdade que o autor tem em trabalhar o bem e o mal em seus personagens. Acho interessante mostrá-los como criaturas com alguma consciência moral e emoções, porém o lado sombrio também precisa estar lá. É esse conflito entre certo e errado que deixa o gênero interessante. Porém, isso não acontece aqui, Richelle Mead traçou seus personagens de maneira um tanto unilateral. O mal sempre fica a cargo do vilão. Para uma história repleta de criaturas a serviço do mal – vampiros, demônios, duendes, súcubos, íncubos e o escambau – é tudo muito certinho.
Por outro lado, o mistério e a ação que serve como pano de fundo são instigantes. A narrativa da autora também é sensacional, Mead escreve de uma forma que cativa e prende o leitor à história. Não consegui largar o livro antes de terminar.
Enfim, espero que nos próximos volumes o romance entre Georgina e Seth seja melhor definido ou que tome um novo rumo. Apesar dos pesares, o livro valeu a pena pela diversão. Estava precisando de algo mais leve e descontraído.