Durante quinhentos
anos, historiadores se fazem a mesma pergunta: Quem foi Cristóvão Colombo?
A resposta é simplesmente outra
pergunta: Quem você quer que ele seja?
- Nota do autor
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Outrora, Tom Sagan foi
um jornalista famoso mundialmente. Ganhou importantes prêmios e
recebeu todo reconhecimento que sua profissão poderia oferecer. Porém, um
furo jornalístico, uma matéria sobre o Oriente Médio, destruiu sua
carreira. Fora acusado de fraudar informações e inventar a história. Agora, sua
vida profissional e pessoal estava destruída. Perdeu toda
credibilidade, o respeito de amigos e de sua própria filha.
Tom sabia a verdade,
nunca inventou história nenhuma e fora vítima de uma armadilha. Não havia como
provar. Então, sua única saída era a fuga... decidiu tirar a própria
vida.
Mas quando Tom está
prestes a cometer suicídio, um estranho o impede. Zachariah Simon, um
homem distinto, possui um argumento convincente demais para ser ignorado. Ele
mostra a Tom um vídeo, onde sua filha, Alle, é refém de bandidos.
Apesar de saber
que Alle o odeia, o instinto paterno fala mais alto. Tom não pode
ignorar o fato de que a vida de sua filha está em risco. Em troca da liberdade
da jovem, Simon exige que Tom autorize a exumação do corpo de seu pai. Mas
porque um cadáver é tão importante?
Da pior maneira
possível, Tom descobre que seu pai levou para o tumulo segredos guardados a
mais de quinhentos anos, que remontam à época do descobrimento da América. E
para sua surpresa, eles o conduzirão a um legado capaz de reformular o cenário
politico moderno.
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A Conspiração Colombo -
lançamento de Steve Berry no Brasil - é um thriller de
conspiração que intriga, porém não surpreende. Sou fã de thrillers, os repletos de maquinações e intrigas ocupam um lugar especial em minha estante e, apesar de não ter lido
muitos, tenho todos os livros de Berry.
Apenas um título - A Sala de Âmbar - foi resenhado no blog, pois li alguns livros da
série Cotton Malone fora de ordem e decidi relê-los para
publicar as resenhas desde o início, na ordem correta.
A Conspiração Colombo
segue a linha dos thrillers de conspiração que exploram a existência
de relíquias, lendas, segredos milenares e complôs. Temas
comuns no gênero, porém esperava um pouco mais de originalidade do
autor.
Nesse tipo de thriller é
praticamente impossível não encontrarmos clichês, contudo Berry recorre
a tantos que o enredo se tornou previsível. A velha história do tesouro
perdido escondido há centenas de anos, vilões que querem encontrá-lo para fins
escusos, o herói que deve proteger o segredo e etc... O autor inclusive recai
na velha formula da catacumba protegida por armadilhas.
Particularmente, nada
disso seria um problema caso todos esses elementos não fossem inseridos de
maneira tão estereotipada. Confesso que em alguns momentos cheguei a
revirar os olhos. rsrs
Geralmente, os livros
de Berry são ágeis e intrigantes, daqueles que nos fazem devorar as
páginas, entretanto não consegui desenvolver o mesmo interesse em A Conspiração
Colombo.
Em contrapartida,
o tema central é interessantíssimo, pois a figura de Colombo é rodeada de
mistérios que até os dias de hoje suscitam questionamentos.
Nesse ponto o autor foi
extremamente meticuloso, pois a pesquisa histórica sobre Colombo e sua viagem
para a América foi o grande trunfo do enredo para mim. Descobri detalhes muito bacanas sobre
o comandante, a maioria são fatos comprovados e alguns são especulações
cogitadas ao longo da história. Adorei conhecer mais sobre a viagem de Colombo.
Os personagens são
ótimos! Zachariah Simon - o vilão - é realmente odioso; Tom Sagan é
muito humano - repleto de falhas e conflitos; e sua filha, Alle, é uma
megera estúpida. Sério, senti tanta raiva de Alle, que o final me
desapontou... merecia uma surra de pau! Odeio quando o
personagem é burro e um "escroto" durante o livro inteiro e no último
capítulo "encontra a luz" e se redime. rsrs
A Conspiração Colombo
não é um thriller que se destaca pela originalidade, porém não deixa
de ser autêntico. Colombo desperta muita curiosidade e, por si só, configura um
assunto que vale a pena ser lido.
