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sexta-feira, 29 de maio de 2015

“O SANGUE DO CORDEIRO” (Sam Cabot)


"O inalterado se altera; só o transformado se mantém sem transformação"
~~~*~~~
Sinopse:

“Este documento, querida amiga, vai abalar a Igreja.” 

Ao ler essas palavras em uma carta encontrada em um arquivo empoeirado, Thomas Kelly fica cético. O documento citado na correspondência está desaparecido, mas Thomas, padre da ordem dos jesuítas, duvida que exista algo com tal poder – até ser convocado ao Vaticano para iniciar uma busca desesperada por ele.

Enquanto isso, diante de um conselho formado por seus superiores, Livia Pietro recebe instruções claras: encontrar um padre jesuíta recém-chegado a Roma e juntar-se a ele na procura da Concordata, um tratado que contém um segredo tão chocante que poderá destruir para sempre todo o povo de Livia. Enquanto pistas cifradas do passado lançam os dois em um universo traiçoeiro repleto de obras de arte, maquinações religiosas e conspirações, eles são caçados por pessoas capazes de tudo para achar o documento primeiro.
Thomas e Livia, então, precisam correr para montar o quebra-cabeça capaz de redefinir os rumos da história e evitar o caos e a destruição que a revelação da Concordata poderá causar. Livia, porém, tem um segredo: ela e seu povo são vampiros.
~~~*~~~
O Sangue do Cordeiro de Sam Cabot é um thriller religioso que mescla as clássicas conspirações, segredos ligados a Igreja e elementos sobrenaturais. Na verdade, esse romance foi escrito a quatro mãos, pois Sam Cabot é o pseudônimo de Carlos Dews e S. J. Rozan. Já comentei aqui no blog que não resisto a um bom thriller, e dessa vez não foi diferente. Assim que li a sinopse do livro, ele entrou para minha lista de leitura. 

Bem, o que dizer de O Sangue do Cordeiro? O assunto não é original, chega a ser clichê, em contrapartida o toque sobrenatural é que o diferencia dos inúmeros thrillers religiosos que lotam as prateiras das livrarias. É um suspense envolvente, mas que não representou um grande desafio para mim. Infelizmente, eu esperava mais.
Esse não é o primeiro thriller que leio cujo tema aborda conspiração religiosa e criaturas sobrenaturais, fui apresentada ao gênero em O Evangelho de Sangue. E, talvez por ter gostado tanto desse livro, tenha ansiado por algo mais empolgante e menos previsível em O Sangue do Cordeiro.

O elemento sobrenatural nos é apresentado sem muita afetação. Conhecemos os noantris, os vampiros das lendas, que possuem características bem diferentes das que estamos acostumados a encontrar na literatura. Particularmente, achei os vampiros de O Sangue do Cordeiro desinteressantes e pouco atrativos. 

O enredo é simples, pois a história gira em torno de um importante documento que foi roubado da biblioteca do vaticano – a concordata – cuja revelação pode abalar as crenças da humanidade. O foco do livro é a busca por esse documento, onde a igreja e os “noantris” integrantes de uma sociedade chamada Conclave estão à sua procura para mante-lo em segredo. Em contrapartida, um grupo dissidente de noantris procuram a concordata para expô-la ao mundo. 

E, é só isso. Ao longo do livro somos jogados de um lado para outro na cidade de Roma, seguindo pistas em forma de poemas escondidos em igrejas históricas. O transcorrer da história é muito rápido, do início da busca até sua conclusão tudo ocorre em um curto espaço de tempo. O suspense é despretensioso, mas essa característica se mostrou uma via de mão dupla. Enquanto a fluidez da narrativa e simplicidade da trama podem ser considerados um ponto positivo, a falta de detalhes e os enigmas sendo decifrados como algo óbvio e fácil tornaram a história menos interessante. Ao leitor cabe poucos desafios, pois o único mistério que nos é reservado gira em torno de quem vai encontrar a concordata primeiro. 

Um leitor mais “tarimbado” no gênero, logo na primeira metade do livro, consegue descobrir o objetivo dessa caçada ter sido iniciada. O final é evidente e, ao longo da narrativa, percebemos que não há como a história terminar de forma diferente. Essa obviedade também reduziu meu envolvimento com a trama. Exceto um detalhe ou outro, eu praticamente já sabia como a coisa toda terminaria. Entretanto, nos últimos capítulos o autor usa de um artifício para aguçar o interesse do leitor. Mais um segredo bombástico é revelado, porém achei a coisa toda um tanto forçada. Não porque é algo inconcebível no contexto geral da trama, mas porque o tal segredo me pareceu uma última tentativa de impressionar o leitor. 

Enfim, O Sangue do Cordeiro é um thriller que cumpre seu objetivo… entretenimento e diversão. Com certeza é uma ótima pedida para os fãs do gênero que procuram algo mais simples e de fácil compreensão.

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